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Arquivo PDF document TECNOLOGIAS SOCIAIS: EXPERIÊNCIAS DE USO E MANEJO DE ÁGUA EM TERRITÓRIO PARAIBANO
por Carlos Soares Lopes última modificação 18/01/2017 21h03 — registrado em: , , ,
Dissertação apresentada como requisito à obtenção do grau de Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba, sob a orientação da Professora Dra. Maria de Fátima Ferreira Rodrigues. Resumo: O presente trabalho discute a inserção de tecnologias sociais em áreas semi-áridas no território paraibano. A reprodução do espaço social paraibano teve origem a partir do processo de colonização voltado inicialmente para a exploração do pau-brasil e, posteriormente de produtos agrícolas que eram comercializados além-mar. Este modelo econômico fundamentou-se na concentração de terras, e no seu monopólio, cujas conseqüências marcam o campo brasileiro até o presente. Os camponeses inseridos nestas áreas lutam para preservar a unidade e o trabalho familiar, como forma de manter sua condição de camponês. Ao conviver em uma região semi-árida, com dificuldades para se reproduzir e fixar-se na terra, a qual ainda hoje na maioria das vezes luta para nela entrar, os camponeses através da importante articulação e participação de diversos movimentos sociais, associações comunitárias, sindicatos dos trabalhadores rurais, ONG`s e da sociedade civil organizada, se depara com um cenário de possibilidades e alternativas, no tocante as tecnologias sociais voltadas para o uso e manejo de água, a exemplo das cisternas de placas; barragens subterrâneas, tanque de pedra, poços amazonas, barreiros de trincheiras, dentre outras. A partir dos programas: P1Mc e P1+2 e das ações dos Fundos Rotativos solidários, apoiados em diversas frentes por uma rede de Organizações não Governamentais, pela sociedade civil organizada e pela ação balizadora e financiadora do Governo Federal, essas tecnologias, embora de forma lenta e dispersa, estão cada vez mais sendo implementadas no espaço social do camponês em nosso Semi-Árido. Tecnologias essas que há muito tempo passam pelo conhecimento e pelo saber camponês. Nossa pesquisa realizada nos sítios de Lajedo de Timbaúba em Soledade e em Cajazeiras II em Assunção, levanta as dificuldades e problemas enfrentados pelos camponeses inseridos no semi-árido paraibano, mas, ao mesmo tempo, sinaliza e aponta para caminhos e formas de convivência com o semi-árido.
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