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Seleção – Bolsa PIBIC/CNPq

publicado: 31/10/2019 13h18, última modificação: 31/10/2019 13h18

Seleção – Bolsa PIBIC/CNPq

 

Diante do descontingenciamento de novas cotas de bolsas CNPq/PIBIC (2019-2020), o docente Marcos Alan Ferreira selecionará um novo bolsista para seu projeto “Challenges for Peace in democratic societies: crime and violence in South America”.

 

O plano que o/a aluna/o trabalhará é: O Primeiro Comando da Capital no Paraguai (2015-2019). Vide ao final o resumo do plano de trabalho.

 

Para candidatar-se, o/a estudante deve:

 

  1. Ter CRA/CRE nota 8,0 (oito) ou superior 

  2. Enviar uma carta de intenções sobre o interesse na pesquisa, considerando também como base o texto presente neste link http://www.revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/view/854

 

A carta e o histórico devem ser enviados para: docenciamarcosalan@gmail.com. A carta de ter até 3 páginas em espaçamento 1,5 e fonte tamanho 12.

 

A documentação deve ser enviada impreterivelmente até o dia 03/11/2019, às 23:59. 

 

Resultados no dia 04/11/2019.

 

OBS: O discente necessitará ter conta corrente no Banco do Brasil (não pode ser conjunta nem poupança)



Resumo do Plano de Trabalho: A partir de 2000, o PCC ampliou suas atividades tanto dentro quanto fora das prisões. O PCC estabelece uma presença completa em regiões sem o controle rígido do território e fornecendo drogas para a sua ampla rede “irmãos”. Regionalmente, sabe-se que desde 2001 o grupo opera na fronteira com a Bolívia, mas somente em 2006 foi reconhecida suas ligações internacionais. Acredita-se que antes mesmo de 2006, o grupo já operava nas fronteiras do Paraguai, Peru e Colômbia. Depois de atuar nas fronteiras paraguaias, o próximo passo foi operar dentro do país como um todo, estabelecendo seus líderes no país, além de começar a processar cocaína na Bolívia. Assim, o grupo opera uma das maiores rotas de tráfico do mundo, partindo dos países produtores, atravessando o Brasil principalmente via Paraguai até o porto de Santos, distribuindo a droga no país e exportando-a principalmente para Europa, África e Ásia (FERREIRA, 2018). Este alargamento das capacidades organizativas do PCC demonstra que este ANEV tem hoje um alto grau de complexidade, com diferentes frentes de governança e controle. Sua violência deixou de ser aquela restrita às cadeias paulistas para hoje ser capaz de desempenhar ataques sofisticados contra grupos inimigos, como visto no ataque contra o traficante Jorge Rafaat Toumani no Paraguai em 2016 (ver MANSO; DIAS, 2018). Com base neste contexto, torna-se fundamental compreender como um grupo criminoso antes restrito às prisões brasileiras é capaz de atuar fortemente em um vizinho. Este transbordamento do PCC para além do Brasil é o objeto deste plano.