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Ex-alunos do CT desenvolvem aparelho capaz de identificar trincas microestruturais em parafusos

O aparelho foi criado em 2013, mas só no ano passado recebeu a carta patente
publicado: 24/10/2021 17h37, última modificação: 24/10/2021 17h37

Os ex-alunos do curso de Engenharia Mecânica da UFPB, Ewerton Medeiros e Lipson Silva, desenvolveram um aparelho que pode identificar trincas microestruturais em parafusos de aço inoxidável. O dispositivo criado em 2013 também teve a participação de Melquisedeque Gomes (graduando em Engenharia Elétrica – IFPB) e Alberdan Aquino (professor do Departamento de Automação Industrial – IFPB).

O aparelho realiza uma varredura magnética que aponta trincas de corrosão sob tensão não perceptíveis a olho nu, avaliando o grau de comprometimento mecânico do parafuso, com indicação de localização, tamanho e profundidade. O objetivo é evitar que essas trincas resultem em fraturas repentinas, causando acidentes com vidas humanas e danos ambientais.

O invento pode ser usado em qualquer parafuso ou peça cilíndrica, desde que sejam paramagnéticos. Além disso, a sua grande vantagem é que ele é capaz de identificar o problema nos parafusos “em campo”. A alternativa existente hoje exige que uma amostra seja enviada a um laboratório para análise, o que não permite a identificação e solução imediata do problema.

No ano de 2013, o aparelho foi premiado em nível nacional, na 4ª edição do Prêmio CISER de Inovação Tecnológica, na categoria ensino superior. A Ciser é uma empresa nacional fabricante de parafusos e porcas, com sede em Joinville (SC).

Atualmente os pesquisadores estão entrando em contato com empresas de tecnologia que tenham interesse em comercializar o dispositivo.