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Aluno de Alimentos desenvolve cerveja com mel de engenho

Os primeiros registros de fabricação da bebida datam de aproximadamente 6 mil anos e remetem aos Sumérios, povo mesopotâmico. O primeiro tipo foi produzido, provavelmente, por um acidente. Documentos históricos mostram que em 2100 a.C. os sumérios alegravam-se com uma bebida fermentada, obtida de cereais. Tal como é consumida hoje, é uma associação de todas as descobertas que possibilitaram o aprimoramento desse líquido.
publicado: 16/08/2016 10h52, última modificação: 16/08/2016 10h56

Naturalmente, estamos falando da cerveja que através de pesquisa desenvolvida pelo aluno Roberto Kelvin Lopes da Costa e Lopes (foto), do curso de Engenharia de Alimentos do Centro de Tecnologia da UFPB, ganha um importante componente cultural que a diferencia das demais existentes no mercado.

O estudante adicionou à sua cerveja gourmet, um produto típico da gastronomia paraibana: o mel de engenho, promovendo – segundo ele – “mudanças positivas nas características físico-químicas e sensoriais da bebida”. O uso do mel como adjunto cervejeiro “agregou cultura e promoveu uma diferenciação no produto, por estabelecer um contexto regional para a cerveja”.

O trabalho realizado por Roberto Kelvin, que valoriza a gastronomia regional, tem como orientadora a professora Edilma Coutinho, vinculada ao Departamento de Engenharia de Alimentos do CT e co-orientador o professor Anderson Vilela, do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias-CCHSA.

 Num resumo do resultado do trabalho e da qualidade da bebida obtida após todo o processo, o autor diz que “as características sensoriais, que definem a aceitação do produto frente ao mercado consumidor, foram bastante melhoradas com a adição do mel de engenho, resultando em uma cerveja refrescante, de espuma intensa e persistente, cor âmbar, aromas e sabores de mel e frutas e o retrogosto com doçura inicial e leve amargor final”.