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Professora do Departamento de Biologia Molecular (DBM) do CCEN, Tatiane Santi Gadelha, Coordena Pesquisa do Leite de Cabra contra o Melanoma | UFPB

por Ana Magyar publicado: 29/04/2021 08h35, última modificação: 30/04/2021 07h34

O Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do Departamento de Biologia Molecular (DBM), divulga a pesquisa de desenvolvimento do processo tecnológico de obtenção de um concentrado proteico em pó de soro de leite caprino que possui 64% de proteína com a capacidade de inibir a proliferação de células malignas de melanoma humano.

A pesquisa é coordenada pela Professora Tatiane Santi Gadelha, do Departamento de Biologia Molecular do CCEN, já patenteada pela UFPB, financiada pelo CNPq e em parcerias com o Instituto de Desenvolvimento da Paraíba (IDEP), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) sob a responsabilidade do Professor Luciano da Silva Pinto e dos Professores Carlos Alberto de Almeida Gadelha do Departamento de Biologia Molecular e Samantha de Oliveira Lima graduanda em Ciências Biológicas da UFPB.

O projeto surgiu a partir da tese de mestrado de Maria Isabel Ferreira Campos do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos (PPGCTA) da UFPB o qual atende a uma demanda da indústria de alimentos e dos consumidores na crescente busca por alimentos funcionais com benefícios diretos à saúde.

O estudo mostrou também que as proteínas do soro do leite de cabra podem modular funções fisiológicas do organismo e desempenhar efeitos funcionais, tais como no sistema cardiovascular por meio da modulação da pressão arterial, efeitos hipocolesterolêmicos e de controle do diabetes mellitus tipo 2; efeitos no sistema imune, a exemplo da atividade antibacteriana e antioxidante; no sistema nervoso, como agonistas e antagonistas de receptores opioides; e no sistema gastrointestinal, como controladores de apetite e moduladores da microbiota. 

Das propriedades tecnológicas do soro destacam-se aquelas exercidas pelas proteínas presentes na sua composição, as quais podem agir como agentes espessantes, emulsificantes, espumantes e geleificantes, despertando o interesse para a tecnologia de alimentos como ingredientes alimentícios com maior potencial funcional em comparação com proteínas do soro do leite de vaca, agregando, por meio dessa inovação, valor ao leite destas espécies e gerando novas perspectivas de mercado.

Leia na íntegra no Portal da UFPB

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