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CCEN Desenvolve Braço Robótico para Controle de Qualidade da Água | UFPB

por Ana Magyar publicado: 16/03/2022 10h01, última modificação: 16/03/2022 10h29

O Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) divulga o desenvolvimento de braço robótico, equipamento de baixo custo para o controle de qualidade da água denominado de Automatic Three-dimensional Linear Actuator Sustem (ATLAS) que significa Automático com Atuação Linear Tridimensional. O Artigo foi publicado no periódico Analytica Chimica Acta, revista científica desde 1947, que abrange pesquisas originais e revisões de aspectos fundamentais e aplicados da química analítica.

O braço robótico foi desenvolvido no Laboratório de Automação e Instrumentação em Química Analítica e Quimiometria (Laqa) do CCEN e é assinado por Pedro Lemos de Almeida Júnior, inventor e doutor pelo PPGQ e professor do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) e do professor Luciano Farias de Almeida do Departamento de Química do CCEN e ex-orientador do projeto.

O analisador funciona baseado na movimentação do braço robótico ao longo do espaço e dos componentes do equipamento que tem acoplado um tubo em linha com a bomba de seringa e é responsável pela coleta e depósito das soluções e amostras que é capaz de fazer entre 72 e 344 análises por hora. O analisador robótico é robusto e apresenta versatilidade de hardware e de software, permitindo ao usuário a avaliação de diversos parâmetros de qualidade ao mesmo tempo, entre eles condutividade, pH, alcalinidade total, dureza total, índice de cloretos, nitrito, fósforo reativo total e ferro total, com resultados comparáveis aos métodos padrão, que além da alta versatilidade e flexibilidade difere de seus concorrentes que, na maioria dos casos, são destinados à realização de um número reduzido de análises ou, quando mais flexíveis, apresentam custo incompatível com o mercado de laboratório de análises de águas.

Os parâmetros para controle da qualidade da água são definidos por portarias emitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou pelo Ministério da Saúde no Brasil e a patente será útil para as indústrias que desenvolvem equipamentos de análises químicas, podendo ser aplicada em laboratórios de análise de rotinas, além de laboratório de indústrias que requerem a análise de matérias-primas, produtos ou dejetos de processos industriais com ou sem tratamento.

Fonte: Portal da UFPB

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