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Biólogo Willianilson Pessoa, Mestrando em Ciências Biológicas na UFPB, Faz o Alerta no Portal G1 para o Animal Perereca-Macaco sobre a Toxina Antibiótica que Bloqueia Bactérias | CCEN UFPB
Willianilson Pessoa da Silva, mestrando em Ciências Biológicas na UFPB, biólogo especialista em répteis e anfíbios, faz o alerta no Portal G1 para o animal perereca-macaco (Pithecopus nordestinus) sobre a toxina antibiótica que bloqueia bactérias.
O biólogo diz que a espécie é comum principalmente na Caatinga e Mata Atlântica, podendo ser encontrada também em outros biomas brasileiros. Quase todas as espécies produzem algum tipo de secreção ou toxina, seja para evitar a desidratação, seja para se defender de predadores ou para se proteger de doenças.
Os pererecas-macaco produzem uma secreção que serve como antibiótico, protegendo-os de bactérias e evitando a desidratação de água através da pele. De toxinas que não causam danos como ferimentos, reações aversivas ou morte, a perereca é presa fácil das aves e serpentes.
As características únicas da perereca-macaco são parecidas com as das espécies dos gêneros Phyllomedusa e Pithecopus que recebem o mesmo nome popular. No Brasil há 22 espécies de pererecas, divididas nesses dois gêneros. Os nomes desses animais variam em cada região. Na Amazônia, a perereca-macaco Phyllomedusa bicolor, apelidada de kambô, é utilizada em rituais da tribo dos Katukinas. No ritual as excreções da pele do animal são raspadas e aplicadas na pele onde já foi queimada com brasa para que as toxinas na ferida melhorem a imunidade, tirando a preguiça, curando doenças e tornando o indígena um guerreiro.
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