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Intercâmbio Internacional - Pedro e Valéria

por Secretaria publicado 29/04/2021 10h03, última modificação 10/05/2021 09h08

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Entre os períodos de 2019.2 a 2020.1, o Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias teve dois intercambistas: Pedro e Valéria. Ambos foram estudar em Portugal, no Instituto Politécnico de Bragança, por meio de convênios firmados com a UFPB. Para inspirar nossos estudantes a realizar intercâmbios, pedimos que relatassem suas experiências. Confiram!

O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ!

Relato de Pedro Henrique Silva Guedes, estudante de Licenciatura em Ciências Agrárias:

       “Acredito que é o sonho de qualquer pessoa fazer um intercâmbio. Quem nunca se imaginou em outro país, conhecendo novas culturas e outras formas de vida? A oportunidade concedida pela UFPB e o Instituto Politécnico de Bragança é fantástica. É um processo delicado e um tanto burocrático, desde a retirada do passaporte até a chegada em Portugal, mas nada impossível para quem tem sonhos e acredita na realização deles.

       É basicamente outro universo acadêmico, onde podemos realizar atividades das mais variadas possíveis. Desde disciplinas, estágios, atividades culturais, curso de línguas estrangeiras, etc. Mesmo com todo esse problema da pandemia que assola o mundo inteiro, pude ter uma experiência inenarrável nesse intercâmbio. Cursar dois semestres letivos no IPB e ainda um estágio extracurricular foi muito significativo para a minha formação pessoal e profissional. Também tive oportunidade de conhecer países, que a meu ver, seria impossível conhecer, caso não fosse com o intercâmbio.  Países como França e Suíça que sempre estiveram nos meus sonhos. A sensação de conhecer a Torre Eiffel e comer o melhor chocolate do mundo foi inexplicável. Ainda conheci um pouco da Espanha, Portugal e Alemanha também.

       Estudar em uma das maiores e melhores instituições da União Européia sem dúvidas foram uma das maiores experiências que já vivenciei em minha vida, além de um vasto conhecimento acadêmico, uma rica bagagem cultural onde conheci pessoas de diversas partes do mundo. É sempre um misto de emoções falar sobre esse processo que foi árduo, mas que no final valeu muito apena. Eu costumo sempre dizer que é difícil falar sobre o intercâmbio, pois existem muitos sentimentos e uma gama de informações que não cabem em poucos parágrafos e se torna um pouco complicado de expressá-los. Para quem tem a oportunidade, vivenciá-lo tudo isso é a melhor maneira de comprovar a sensação que eu e outros colegas tivemos. É uma experiência única, não há como ir a Portugal e voltar à mesma pessoa, são ganhos culturais, pessoais e profissionais incalculáveis. É um período de muitas descobertas, aprendizados e autoconhecimento.”

 

Relato de Valéria Marinho Leite Falcão, estudante de Licenciatura em Ciências Agrárias:

       “Em cada relato de experiência do intercâmbio que eu ouvia dos ex-intercambistas, eu achava que seria quase impossível para mim, jurava que era como se fosse uma “coisa” do fim do mundo e que era muito, mais muito caro. Quando foi em meados de 2019, faltando praticamente um ano para finalizar meu curso, decidi que iria tentar o intercâmbio. Segui todos os conselhos dos ex-intercambistas e também do coordenador de intercâmbio, antes mesmo de tentar o processo seletivo, corri e fui agendar para tirar meu passaporte. O processo seletivo constava com: nota de CRE, currículo lattes, entrevista e redação. Entre agosto até o final de novembro de 2019 foram meses de preparação para o tão famoso e trabalhoso visto de estudante, foram meses de dedicação, estresse e nervosismo com toda a documentação a ser preparada. Tive a ideia de elaborar um livro de ouro para pedir ajuda aos professores do campus, e dividir a ajuda com o meu colega de intercâmbio, e foi assim que fizemos, estávamos juntos para conseguir lutar pelo sucesso do visto e preparação da nossa tão sonhada viagem de intercâmbio. Eu achava que não iria conseguir aprovação do meu visto a tempo de começar as aulas, mas graças a Deus deu tudo certo.  As aulas estavam previstas para iniciar no dia 17/02/2020, e o meu visto chegou no final de janeiro para início de fevereiro. Quando coloquei os pés pela primeira vez em solo Português, que senti aquela sensação do frio de fim de inverno e principalmente senti que estava do outro lado do oceano e sozinha, tive uma sensação de ansiedade e ao mesmo tempo de meu sonho tinha se tornado realidade, foi um momento único. Quando me encontrei com o outro intercambista no hostel em Lisboa começamos a gritar de felicidade e nos abraçamos, tudo tinha valido a pena, conseguimos chegar outro País, todos os perrengues e estresses com documentação do visto valeram a pena, foi uma sensação maravilhosa e única. O nosso destino era a cidade de Bragança que fica a umas 7 horas de distância de Lisboa se for de ônibus, uma cidade característica do interior e pequena.  É indescritível relatar o que senti ao pisar pela primeira vez em Bragança. Tive quase um mês de aula, pois com a chegada da pandemia tudo foi fechado no país. Com isso, fiquei com aula online no alojamento do instituto que eu morava, chorei por ver meu sonho não ser realizado como planejei, queria viajar o máximo que pudesse, meu estágio acadêmico que foi o que mais planejei foi cancelado por conta da situação no mundo. Mas foi muito investimento e planejamento para eu jogar tudo para o ar e voltar ao Brasil antes do tempo certo, então respirei fundo e aceitei que apesar de tudo já tinha valido a pena até por demais. Consegui viajar um pouco antes da pandemia e também um pouco depois de voltar para o Brasil, fiz as disciplinas onlines, e o mais importante da experiência: conheci pessoas de vários lugares do mundo, ouvi várias línguas, vários costumes e tradições, religião principalmente, fiz amizades que quero levar por toda minha vida, e aprendizados principalmente, percebi que o mundo é pequeno e quando temos oportunidades devemos agarrá-las com todas as nossas forças, lutei muito para conseguir chegar nesse grande sonho, foi muito esforço, dedicação e muita ajuda também, sou grata aos meus familiares pela ajuda e aos colegas pelos conselhos e dicas, e principalmente ao campus III da UFPB. Nunca desistam dos seus sonhos!”